Alex foi ídolo do Coritiba, do Palmeiras, do Cruzeiro e do Fenerbahçe, da Turquia. É um dos craques que não jogaram uma Copa do Mundo. Uma razão é que competia com Ronaldinho, Rivaldo e Kaká, que se tornaram os melhores do mundo. Outra é que muitos não compreenderam a grandiosidade de seu talento. Alex, diferentemente do jogador que estava sempre com a bola, tentando uma jogada, muitas vezes, errada e impossível, esperava o momento certo para brilhar, assim como os grandes pintores impressionistas iam para os campos abertos, à espera do brilho ideal da luz para fazer suas obras geniais.
Alex era muito técnico, minimalista. Em poucos lances e com poucos movimentos, decidia a partida. Não tinha excessos nem firulas. Mesmo sendo um meia armador, de passes espetaculares, fez também muitos gols, mais de quatrocentos, muitos belíssimos, magistrais. Alex, dentro e fora de campo, foi um atleta inteligente, lúcido, que falava o que pensava e que pensava antes de fazer. É um dos líderes do Bom Senso FC, que luta para melhorar o futebol brasileiro. Alex é um dos grandes da história do futebol. “‘O que a memória amou se tornou eterno”. (Adélia Prado).
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