Uma noite de maio de 1931, numa pequena câmara, cujo aspecto denotava tranquilidade e estudo, um jovem lia, à luz de pequeno lampião, um livro que parecia absorver-lhe toda a atenção. Na pêndula do alabastro, que ornava o quatro, acabavam pancadas dadas na parede lhe fizeram levantar bruscamente a cabeça.
Escutou… Os seus sentidos, ajudados pelo silêncio da noite e pela leitura de Swedenborg, lhe fizeram ouvir distintamente gemidos surdos.
– Pioraria o meu vizinho?…
Na mais ouvindo, inclinou-se novamente para o livro, a continuar a leitura; logo porém, novas e mais precipitadas pancadas lha interromperam.
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