Ensinando a mocidade a amar, nas tradições, não só a letra pitoresca, mas o sentido vivificante; nem só o pensamento, a alma, o sangue dos antepassados, mas a alma da pátria. Este é o caminho certo para evitar a enfermidade que consiste em apagar as tradições e ignorar o ingente e esclarecido esforço daqueles que criaram o nosso país como nação independente.
O brilhante escritor Xavier Marques, da Academia Brasileira de Letras, legou-nos, além de tantas inesquecíveis obras de ficção, alguns raros livros de outra natureza, dentre os quais sobressai o seu profundo estudo histórico sobre a independência do Brasil.
Analisando os fatos, mostra-nos ele que, em nossa emancipação, seguimos rumo diverso das colônias que naquele tempo formavam a América Espanhola. Sofremos as mesmas influências fundamentais da Revolução norte-americana, que precedeu a Francesa, que universalizou os princípios daquela.
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