Em Josefina, a Cantora, Franz Kafka coloca em primeiro plano o lugar do artista e da obra de arte numa fábula na qual a própria experiência da literatura se encontra sob novos paradigmas, já distantes de uma estética. A literatura menor de Kafka, simbolizada perfeitamente no conto, requer desdobramentos que ultrapassam o estatuto tradicional da cultura e da arte.
A obra de Kafka em questão parece desenhar o limite da trajetória que a arte moderna percorreu e, assim, evidenciar a natureza dos impasses vividos pelos artistas e escritores durante o último século.
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