No princípio era o poder – uma análise semiótica das paixões no discurso do antigo testamento

R$30,00

Autora: Mariza B. T. Mendes
Editora: Annablume
Ano: 2009

Peso 407 g
Dimensões 21 × 14 × 1,5 cm

O presente livro propõe uma análise do discurso bíblico que se debate entre a força e autoridade do ambiente acadêmico e um misto de medo e ousadia, diante da possibilidade de desvendar os mistérios de um discurso sacralizado em nossa cultura. Mariza Mendes confessa que se sentiu, nesse percurso intelectual e passional, um sujeito em conflito, modalizado pelo querer fazer e ao mesmo tempo pelo não poder fazer, enfim, um sujeito da transgressão, dominado pelo desejo.

O contexto universitário lhe ofereceu as condições de realizar seu desejo, entre o medo, a ousadia e a consciência de estar mexendo num “vespeiro”: o texto mais publicado, comentado e polemizado, mas o menos estudado pelos analistas de discurso, o Antigo Testamento. Esse conjunto de narrativas vem influenciando há milênios o modo de ser, de agir e de pensar na cultura judaico-cristã. O que mais a fascina, porém, é estar diante de uma mistura de vários gêneros de discurso – mítico, religioso, jurídico, filosófico, político, literário e, sem dúvida nenhuma, diante dos “discursos fundadores” de nossa cultura.

Para definir esses discursos, a autora aponta de forma surpreendente para aqueles que nunca leram alguns textos clássicos, mas usam expressões criadas por eles: “no sétimo dia descansou”, “não dá para agradar gregos e troianos”, “agora Inês é morta”, “em se plantando tudo se dá”. Seriam esses discursos os que põem ordem na sociedade?

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