O enfrentamento do racismo está profundamente enraizado no enfraquecimento do machismo e da violência de gênero. Por motivos históricos, nós mulheres, nós mulheres negras, temos nosso corpo objetificado. E pertencer a uma classe social desprivilegiada impõe uma dura vida de trabalho sem remuneração compatível com um número absurdo de atribuições que acumulamos. Desde os primeiros anos de exercício da docência, me considerava letrada racialmente e preparada para lutar pelo reconhecimento de meu trabalho num campo pouco popular e com uma língua de baixo prestígio social. Nós, falantes da Língua Brasileira de Sinais (Libras), produzimos e manifestamos linguagem de variadas formas em línguas orais ou visuogestuais, sob o crivo da interseccionalidade e do que ela provoca na performatividades da língua. Em defesa do letramento de reexistência, apresento essas ideias sobre experiências de línguas e de ensinar que se complementam.
Ubuntu: reexistências feministas, negras e surdas
R$50,00
Autora: Diléia Aparecida Martins
Editora: Letraria
Ano: 2024
Páginas: 61
Peso |
200 g |
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Dimensões |
15 × 21 × 1 cm |
Fora de estoque
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